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Valor Econômico: Xavantes inicia construção das primeiras usinas híbridas para sistemas isolados do Brasil Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/07/08/xavantes-inicia-construo-das-primeiras-usinas-hbridas-para-sistemas-isolados-do-brasil.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

As plantas ficam nos municípios de Amajari, Uiramutã e Pacaraima e têm capacidade instalada de 10 megawatts (MW) para atender mais de 41 mil habitantes

A Xavantes, empresa controlada pelo Grupo OnCorp, deu o pontapé inicial para a construção das duas primeiras usinas híbridas para sistemas isolados do país, em Roraima. As plantas ficam nos municípios de Amajari, Uiramutã e Pacaraima e têm capacidade instalada de 10 megawatts (MW) para atender mais de 41 mil habitantes.

O valor do investimento é de R$ 54 milhões feito pela OnCorp, sendo 30% de capital próprio e 70% funding. A previsão é que as plantas entrem em operação comercial em abril de 2023. A solução consorcia a geração de energia das fontes térmica a diesel e solar fotovoltaica com sistema armazenamento de energia.

As usinas são para atender a demanda do leilão do sistema isolado, que aconteceu em 2021. Dos cinco lotes que estavam disponíveis, a OnCorp arrematou dois (2 e 5, Amazonas e Roraima, respectivamente). Em entrevista ao Valor, o diretor executivo da Oncorp, João Mattos, explicou que o sistema prevê a redução do custo com a produção de energia e evita a emissão de gases nocivos ao meio ambiente.

“O capex previsto no leilão estimado era de R$ 28 milhões para uma usina 100% a diesel. Com a planta híbrida, o capex saltou para R$ 54 milhões, porém vamos consumir 20% a menos de combustível, deixar de emitir 18 mil toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente a 126 mil novas árvores plantadas, além da redução da logística. Foi uma decisão motivada pelas práticas de ESG”, disse Mattos, se referindo a boas práticas ambientais, sociais e de governança.

Nos cálculos do executivo, apenas durante os cinco anos de concessão e operação das usinas, cerca de 6,7 milhões de litros de diesel deixarão de ser consumidos. Essa pode ser uma alternativa para a poluição energética do Norte do Brasil, já que nos sistemas isolados, cerca de 90% da energia produzida vem de termelétricas movidas a óleo diesel.

A Moura será a fornecedora das baterias. O contrato para o fornecimento dos equipamentos acaba de ser fechado. A solução vai permitir a consorciação com as fontes renováveis, já que são capazes de suavizar a potência oscilante do fotovoltaico e armazenar os excedentes de geração quando a demanda estiver menor que a oferta ao longo do dia.

“Sustentabilidade e competitividade foram as prioridades na definição do projeto. A Moura está pronta para atender e personalizar as soluções de acordo com a necessidade da região e dos nossos clientes”, afirma o diretor-geral comercial de Baterias Industriais, BESS e Lítio, da Moura, Luiz Mello. A Xavantes agora avalia replicar o mesmo conceito para outras usinas que vai instalar futuramente. No leilão estava previsto mais 17 MW para atender cerca de 90 mil habitantes nos municípios de Novo Remanso, Anamã, Anori, Codajás e Caapiranga. Neste caso, o contrato previsto no leilão é de 15 anos com capex previsto R$ 90 milhões. Caso o modelo híbrido seja implantado, o investimento deve aumentar, porém com ganhos ambientais garantidos.

 

Fonte: Valor Econômico

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