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Alô Brasília: Janeiro Verde: Mês de prevenção contra o câncer do colo do útero

Segundo estimativa feita pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) entre 2020-2022 são esperados 260 novos casos de câncer do colo do útero no Distrito Federal. Esse é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo.

O câncer de colo do útero é uma doença prevenível. Por isso, o mês de janeiro é o mês de conscientização e prevenção deste tipo de tumor. A doença pode ser curada se detectada precocemente e tratada adequadamente.

Em uma fase inicial, o câncer de colo uterino não apresenta sintomas, dessa forma, é essencial que as mulheres busquem exames ginecológicos frequentes com coleta de material citológico.

A última estimativa do INCA é de 2020 e aponta para 99 vítimas fatais naquele ano no Distrito Federal, número 33% maior em relação a 2019, onde foram constatados 74 óbitos.

A oncologista da Oncoclínicas Brasília, Dra. Claudia Ottaiano, alerta para que, caso seja confirmado o câncer de colo uterino, as pacientes procurem um serviço de oncologia imediatamente. “Em casos mais iniciais, de lesões precursoras do câncer, o tratamento pode ser feito em nível ambulatorial”, destaca a especialista.

Os casos mais avançados devem ser conduzidos de forma multidisciplinar, com integração da equipe oncológica clínica e cirúrgica e de maneira individualizada. “Realizamos o estadiamento, buscando entender se temos uma doença localizada no colo uterino, se houve invasão de órgãos próximos como bexiga e reto, ou mesmo disseminação para outros órgãos”, ressalta.

A especialista afirma que o exame de Papanicolau é rápido e incomoda muito pouco. Realizado durante o exame ginecológico, coleta amostras de células que revestem o colo uterino com uma espécie de escova. “Esse material coletado é estudado pelo patologista, permitindo identificar células alteradas, sejam elas precursoras ou de câncer”, explica Ottaiano.

Segundo a Sociedade Americana de Câncer, os Papilomavírus (HPVs) são um grupo de mais de 100 vírus que possuem relação entre si. Para cada grupo de HPV é atribuído um número, o qual é chamado de tipo de HPV.

A maioria dos tipos de HPV apresenta verrugas na pele, podendo aparecer nos braços, tórax, mãos ou pés. Outros tipos são encontrados principalmente nas membranas e camadas superficiais úmidas que revestem os órgãos e partes do corpo que se abrem para o exterior.

A infecção pelo vírus é o fator de risco mais importante no caso do câncer de colo uterino. A prevenção dessa infecção, que ocorre por via sexual, é medida importante para evitar esse câncer.

A médica explica que vacina Tetravalente evita a infecção pelo HPV tipo 6,11,16 e 18. “Os subtipos 16 e 18, chamados também de alto risco, estão relacionados a 70% dos casos de câncer de colo uterino. A melhor maneira de evitarmos a infecção por esse vírus é ter sido vacinado”, alerta a especialista.

Desde 2017, o Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal o uso da vacina tetravalente para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. “Vale ressaltar que mesmo vacinadas, as mulheres devem manter as rotinas de exames ginecológico e coleta de Papanicolau anual ou com intervalo indicado pelo médico”, conclui.

2. Qual é a importância do Papanicolau para a prevenção deste tumor?

No caso do câncer de colo uterino, está bem estudado como o tumor surge, quais as alterações celulares e fatores de risco que resultam no câncer. Esse é um tumor que tem uma fase sem sintomas, conhecida como fase pré-clínica, onde se desenvolvem as lesões precursoras (que surgem antes do câncer) da doença. Essas lesões precursoras são identificadas pelo exame preventivo (Papanicolaou) e permitem, quando diagnosticado nesta fase inicial,a cura dos pacientes.

Qual é a importância da Vacina Tetravalente para sua prevenção?

A infecção pelo Papilomavírus (HPV) é o fator de risco mais importante no caso do câncer de colo uterino. A prevenção dessa infecção, que ocorre por via sexual, é medida importante para evitar esse câncer.

A vacina tetravalente evita a infecção pelo HPV tipo 6,11,16 e 18. Os subtipos 16 e 18, chamados também de alto risco, estão relacionados a 70% dos casos de câncer de colo uterino. A melhor maneira de evitarmos a infecção por esse vírus é ter sido vacinado.

Desde 2017 o Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal o uso da vacina tetravalente para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

Vale ressaltar que mesmo vacinadas, as mulheres devem manter as rotinas de exames ginecológico e coleta de Papanicolau anual ou com intervalo indicado pelo médico.

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