A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) finalizou o cadastramento de 327 projetos para o Leilão de Reserva de Capacidade de 2025, que será realizado no próximo dia 27 de junho. A capacidade instalada total dos empreendimentos supera 74 GW, consolidando-se como um dos maiores certames do setor elétrico brasileiro.
Do total de projetos registrados, 67% correspondem a novas termelétricas, 30% a termelétricas já existentes e 3% a ampliações de usinas hidrelétricas. O destaque fica para as 228 usinas termelétricas movidas a gás natural, que totalizam 61.635 MW de capacidade instalada. Além disso, foram cadastrados 87 projetos de termelétricas a biocombustível, somando 6.962 MW, e 12 projetos de ampliação de usinas hidrelétricas, agregando 5.476 MW ao sistema.
Em termos de distribuição geográfica, São Paulo lidera com 40% da potência cadastrada, seguido por Pernambuco (23%), Ceará (11%), Espírito Santo (10%) e Rio de Janeiro (7%), enquanto os demais estados concentram 8% da capacidade total.
Para João Guilherme Mattos, diretor-presidente da OnCorp, os números evidenciam a importância do planejamento energético e da diversificação da matriz elétrica no Brasil. “O resultado do cadastramento demonstra a importância de um equipamento como Terminal de Regás em Suape, possibilitando que vários projetos térmicos, à Gás Natural, possam disputar de forma competitiva capacidade a ser contratada neste Leilão que tem tudo para ser um dos maiores dos últimos anos.”, afirma.
Terminal de Regaseificação da Oncorp impulsiona Pernambuco na disputa por projetos térmicos no Leilão de 2025
Do total de projetos registrados, 67% correspondem a novas termelétricas, 30% a termelétricas já existentes e 3% a ampliações de usinas hidrelétricas

Publicado em 13/03/2025 às 18:28

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) finalizou o cadastramento de 327 projetos para o Leilão de Reserva de Capacidade de 2025, que será realizado no próximo dia 27 de junho. A capacidade instalada total dos empreendimentos supera 74 GW, consolidando-se como um dos maiores certames do setor elétrico brasileiro.
Do total de projetos registrados, 67% correspondem a novas termelétricas, 30% a termelétricas já existentes e 3% a ampliações de usinas hidrelétricas. O destaque fica para as 228 usinas termelétricas movidas a gás natural, que totalizam 61.635 MW de capacidade instalada. Além disso, foram cadastrados 87 projetos de termelétricas a biocombustível, somando 6.962 MW, e 12 projetos de ampliação de usinas hidrelétricas, agregando 5.476 MW ao sistema.
Em termos de distribuição geográfica, São Paulo lidera com 40% da potência cadastrada, seguido por Pernambuco (23%), Ceará (11%), Espírito Santo (10%) e Rio de Janeiro (7%), enquanto os demais estados concentram 8% da capacidade total.
Para João Guilherme Mattos, diretor-presidente da OnCorp, os números evidenciam a importância do planejamento energético e da diversificação da matriz elétrica no Brasil. “O resultado do cadastramento demonstra a importância de um equipamento como Terminal de Regás em Suape, possibilitando que vários projetos térmicos, à Gás Natural, possam disputar de forma competitiva capacidade a ser contratada neste Leilão que tem tudo para ser um dos maiores dos últimos anos.”, afirma.
Protagonismo de Pernambuco
O estado de Pernambuco desponta como um dos principais estados na corrida pelos projetos energéticos, ocupando a segunda posição entre as unidades federativas com maior número de empreendimentos cadastrados. Um dos fatores decisivos para esse protagonismo é a infraestrutura de gás natural liquefeito (GNL) a ser instalada no Porto de Suape, especificamente o Terminal de Regaseificação da OnCorp.
O terminal, considerado estratégico para a diversificação e segurança energética do estado, tem sido um atrativo para investimentos no setor de geração térmica a gás natural. Com capacidade para receber e distribuir GNL, a estrutura facilita a viabilidade técnica e econômica dos projetos, tornando Pernambuco um polo competitivo no cenário energético nacional.
De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, o terminal é um dos principais fatores para a crescente atratividade do estado no setor elétrico. “O Terminal de regaseificação é um diferencial estratégico para Pernambuco. Ele possibilita o suprimento confiável de gás natural para novos empreendimentos, aumentando nossa competitividade e atraindo investimentos para o Estado, seja de térmicas à indústrias de dependentes do Gás Natural”, destacou Cavalcanti.
O Leilão de Reserva de Capacidade de 2025 tem como objetivo garantir a segurança elétrica e energética ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio da contratação de usinas térmicas, primordialmente à Gás Natural, mas também contemplando térmicas à biocombustíveis e ampliação de hidrelétricas.
O gás natural e essas demais fontes contribuem para transição energética, na medida em que reduzem a dependência do sistema de usinas à óleo, além de aumentarem a confiabilidade do sistema em complementariedade às renováveis intermitentes. Com um portfólio diversificado de projetos, a expectativa é de que o certame atraia investimentos significativos e contribua para a estabilidade do setor elétrico nos próximos anos.
Fonte: UOL