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Os desafios da sustentabilidade emocional no ambiente de trabalho

Crescer, ter sucesso, reconhecimento, elogios e admiração. Consumir, sustentar, garantir e cuidar. Em um mundo globalizado, em rápida e permanente transformação, a competitividade está sempre ameaçada. Para “sobreviver”é preciso aproveitar ao máximo as nossas
capacidades cognitivas e materiais. É preciso começar a treinar na infância. Escola, aula de inglês, natação, reforço de matemática e, claro, poucas horas de sono. Provas, exames,vestibulares, faculdade, pós-graduação, MBA e, finalmente, o mercado de trabalho.
Não pode haver decepção ou fracasso, muito menos é permitido desistir. Disponibilidade total, horas-extras, reuniões, conversas com o chefe no final de semana. Em um mundo 24x7x365 (24 horas, 7 dias por semana, 365 dias por ano), se não for eu, será o outro. E a vida é feita de
comparações: a roupa, a casa, o carro, as redes sociais – seus “likes” e os elogios do seu chefe. Aceitamos as cobranças indevidas, as mudanças impostas, os acordos revistos e as injustiças.
Relevamos todas as incongruências e, por que não, até alguma imoralidade? Afinal, se não formos nós serão os outros. Deixamos de dormir, nos alimentamos mal, não convivemos mais com a família e com os amigos e muitas vezes esquecemos de nossos propósitos. O final da
história é difícil de prever. Muitos se dirão satisfeitos, mas é certo que uma grande parte vai entrar na “queima-total”, na “liquidação”, esgotamento ou, mais conhecida atualmente como a Síndrome de Burnout.
Resultado do fracasso em manejar o estresse crônico no ambiente de trabalho. Não é um problema de causa única, é um problema na relação que o trabalhador estabelece com sua atividade e ambiente profissional. Depende de um ecossistema: o ambiente “favorável” e o
profissional susceptível.
Não surpreende que esta síndrome tenha sido descrita inicialmente em profissionais de saúde e professores. Treinados para darem conta de tudo, esses profissionais precisam lidar continuamente com o sentimento de impotência e frustração diante dos recursos limitados,
jornadas de trabalho extenuantes, privação de sono e chefes seres humanos, como eles. Trabalhadores dedicados que não deixam os problemas após baterem o ponto. Levam-nos para casa, para o jantar, para a cama… Até que chega o momento em que a conta não fecha
mais, cai a chave geral, o “sistema” entra em colapso: falta de energia, fadiga/exaustão, distanciamento afetivo e sentimentos negativos em relação ao seu trabalho, temperados com  sensação de ineficácia e falta de realização.
Leia a matéria completa: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/os-desafios-da-sustentabilidade-emocional-no-ambiente-de-trabalho/

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