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O antagonista: Servidores da Abin rebatem acusações de diretor da PF

Nota emitida pela União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin fala em desvios de conduta dentro da PF e em disputas de poder

Os servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) emitiram nota nesta quinta-feira, 11, para repudiar declarações do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. O documento também cita “desvios de conduta” dentro da PF e fala em “disputas de poder” ao defender que o comando da agência seja exercido por integrantes da carreira.

Em declarações recentes, o diretor-geral da PF sugeriu atuação institucionalizada da agência, que teria como objetivo monitorar adversários políticos e desafetos do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Desde outubro do ano passado, a PF investiga o possível uso do software de espionagem FirstMile pela Abin. Essa ferramenta teria sido utilizada durante a gestão Jair Bolsonaro para rastrear dados de geolocalização de celular. Na nota, os profissionais de inteligência destacam que, à época, a agência era conduzida por policiais federais.

“Em relação ao programa First Mile, utilizado no passado pela Agência, com contratação chancelada em parecer da AGU, é preciso que se separe a utilização correta da ferramenta, amparada em Planos de Operação aprovados, de eventual uso indevido, como pode ocorrer com qualquer sistema de qualquer órgão. É importante lembrar que, à época, a ABIN não era dirigida por Oficiais de Inteligência, mas por Policiais Federais”, dizem ps servidores da agência.

Disputas por poder

O documento também fala em disputas de poder:

“É urgente a valorização da atividade de Inteligência de Estado […] Essa valorização passa, ainda, pelo exercício da direção da Agência por servidores da carreira, de forma a blindar a ABIN e a Inteligência de Estado de crises fabricadas por disputas de poder envolvendo grupos antagônicos de outro órgão.”

Em outro trechs, o documento cita desvios de conduta cometidos por integrantes da PF.

“Desvios de conduta pontuais, de uma minoria de servidores, podem existir em qualquer órgão, e nem a ABIN, nem a Polícia Federal, estão imunes a tal mazela. Como exemplo disso, a imprensa noticiou nas últimas semanas o envolvimento de dois servidores da Polícia Federal em esquema de exportação de ouro clandestino. Em outra ocorrência, um ex-funcionário do mesmo órgão revelou-se envolvido em fraude e desvio de verbas do sistema Desarma.”

A carta partiu da União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin após aprovação em Assembleia Extraordinária.

Fonte: O antagonista

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