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Metrópoles: Qual é a melhor panela? Nutri explica como escolha pode afetar a saúde

As panelas podem ser fabricadas em vários materiais. Cada uma necessita de um cuidado diferenciado para manter a qualidade dos alimentos

Comprar um jogo de panelas não é tarefa fácil. As lojas de utensílios para a cozinha contam com os mais variados tipos, com opções de alumínio, material antiaderente, inox, vidro, cobre, cerâmica ou barro.

De acordo com o nutricionista Omar de Faria Neto, que atende em Brasília, essa escolha é importante: a garantia da qualidade das refeições passa também pelo material da panela, a maneira como as utilizamos ou as conservamos (limpeza, por exemplo). Essa combinação pode afetar o nosso organismo.

“Não adianta escolher diversos alimentos saudáveis se são cozidos em uma panela que solta resíduos”, esclarece Faria Neto. O nutricionista comenta os benefícios e desvantagens de cada uma delas. Confira:

Panela de alumínio

Apesar do baixo custo, a panela de alumínio pode alterar a cor e sabor dos alimentos. Segundo Faria Neto, há muita discussão em torno do modelo porque alguns estudos mostram que os alimentos cozidos nessas panelas podem absorver maiores quantidades de metais tóxicos, podendo causar distúrbios pulmonares e processos inflamatórios.

Para minimizar o efeito negativo, é importante não limpá-la com palha de aço e evitar raspar utensílios que risquem o fundo. Apesar das ressalvas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a panela de alumínio segura para uso.

Panela de inox

A vantagem da panela de inox é que ela não oxida com facilidade. O calor é distribuído de maneira uniforme na superfície, e ela é resistente a variações bruscas de temperatura.

No entanto, o fundo pode liberar níquel nos alimentos quando a panela está desgastada. O metal é tóxico, pode causar alergias e até o aumento do risco de a pessoa desenvolver câncer no futuro. “Para evitar liberação de níquel, lave com esponja macia, não use palha de aço”, aconselha.

Panela antiaderente

É o modelo mais controverso. Embora tenha a vantagem de exigir menos óleo para cozinhar os alimentos, o ácido perfluoro-octanóico e o politetrafluoretileno presentes na composição dessas panelas são altamente tóxicos.

De acordo com o nutricionista, o uso delas pode levar a distúrbios de tireoide, câncer de fígado, renal, problemas cardíacos e até contribuir para a obesidade.

“Cozinhe em fogo baixo, pois em altas temperaturas por tempo prolongado os materiais tóxicos se desprendem. Como esse material risca com facilidade, não se deve usar utensílios rígidos e nem lavar com palha de aço. Se houver riscos na panela ou o material antiaderente estiver se desprendendo, descarte imediatamente o produto”, aconselha o nutricionista.

Panelas de cobre

São boas condutoras de calor e retém o calor por mais tempo. No entanto, não são indicadas para cozinhar todos os tipos de alimentos, pois em contato com ácidos, por exemplo, liberam cobre, que é tóxico e pode causar distúrbios gastrointestinais, dores abdominais e náuseas. A longo prazo, o material pode causar problemas hepáticos e renais.

Panelas de ferro

Estudos mostram que o ferro contido nessas panelas pode auxiliar no tratamento da anemia. Mas o excesso da ingestão desse mineral é tóxico e pode causar problemas digestivos. Por isso, não é recomendado deixar alimentos armazenados nessas panelas.

“O grande problema é que ela enferruja com facilidade, e a ferrugem é altamente prejudicial à saúde. Para isso, indica-se higienizá-las com água e sabão, secá-las no fogo e finalizar com uma película de óleo de cozinha”, indica o nutricionista.

Panelas de cerâmica

É uma excelente opção para conservar o calor, além de ser um material de fácil limpeza e antiaderente. As panelas que não possuem certificação de órgãos competentes podem apresentar cádmio e chumbo, dois metais tóxicos que causam diversos distúrbios à saúde.

Panelas de barro

Embora demore para aquecer, o modelo conserva bem o calor. Faria Neto pondera que, por ser porosa, a panela leva ao acúmulo de resíduos de alimentos, favorecendo o desenvolvimento de microrganismos.

“O cuidado na higienização é essencial. Utilizando esponja, sabão e água, esfregue a panela com cautela e seque em fogo para evitar a proliferação de bactérias”, explica.

Panelas de pedra-sabão

Assim como as de barro, são porosas. Alguns estudos apontam a presença de níquel nessas panelas. Ideal para ensopados, elas não são indicadas para frituras.

Panelas de vidro

É a mais indicada no quesito segurança para a saúde, pois não libera resíduos nos alimentos. São de fácil limpeza, mas são pesadas e frágeis. O modelo é mais caro em comparação aos demais e requer cautela, pois aquece com facilidade e pode queimar o alimento.

Panelas esmaltadas

Revestida por uma camada de substância esmaltada especial, essa panela pode conter chumbo, cádmio e outros elementos tóxicos que causam intoxicação, afetando os sistemas respiratório, digestivo, nervoso e circulatório.

São indicadas para o cozimento de alimentos líquidos e contraindicadas para frituras, pois as altas temperaturas favorecem a liberação de substâncias tóxicas. Segundo Faria Neto, deve-se evitar usar os modelos fabricados antes de 1980 devido às altas quantidades de chumbo presentes neles.

Fonte: Metrópoles

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