Negociação torna novamente possível aplicação de reajuste salarial de 18% para policiais civis, militares e bombeiros da capital brasileira
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O governo federal e o Palácio do Buriti vão elaborar em conjunto uma nova medida provisória e um novo PLN para a alteração orçamentária necessários para o reajuste. A nova proposta deve ser votada no Congresso dentro de 30 dias.
Nessa terça (25/4), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) reprovou emenda que abria espaço no orçamento e garantia a segurança para futura aplicação da recomposição.
Policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal se concentraram em frente ao anexo II do Congresso Nacional, na tarde desta quarta-feira (26/4), para pressionar deputados federais e senadores.
O deputado federal Rafael Prudente (MDB) participou das negociações entre parlamentares e representantes de quatro ministérios. “Gostaríamos que fosse em um prazo mais rápido, mas conseguimos fechar um acordo para um prazo máximo de até 30 dias com os 18%.”, reforçou.
O senador Izalci Lucas (PSDB) também participou do esforço conjunto. O parlamentar destacou que as negociações exigem o alinhamento entre o GDF e o governo federal. O tucano prometeu acompanhar o passo a passo das novas tratativas entre as instituições. Ele alertou que a remunerações das forças de segurança locais estão entre as mais baixas do Brasil.
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O deputado federal Alberto Fraga (PL) reconheceu a decepção das forças de segurança com o novo adiamento, mas destacou o compromisso firmado com o governo federal. essa recomposição, mais que merecida, será resolvida. E fiquem tranquilos, vou acompanhar de perto esse assunto”, afirmou Fraga, lembrando que o GDF também empenhou a palavra. Pelo acordo, toda recomposição será custeada pelo FCDF e não afetará as metas fiscais da União.
O presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do DF, coronel Eugênio Nogueira, acompanhou de perto a costura do novo acordo. “O Corpo de Bombeiros está muito, muito grato”, comemorou.
A presidente do Sindepo-DF, delegada Cláudia Alcântara, celebrou a negociação. “Este acordo só foi possível em razão da mobilização em massa dos nossos policiais civis. A gente tem de continuar mobilizado até que a Medida Provisória seja editada. Isso vem de encontro ao nosso pensamento sobre a importância de uma categoria unida. Quero agradecer todos que nos apoiaram nesta luta, policiais civis, Delegados, deputados federais e distritais, senadores, governador e vice governadora, além do governo federal”, comentou.
Fonte: Metrópoles