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Mais Goiás: Goiás deve registrar mais de 25 mil novos casos de câncer em 2024, segundo Inca

De acordo com o Inca, em todo o país, são esperados 704 mil novos diagnósticos de câncer a cada ano do triênio de 2023 a 2025

Em Goiás, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê mais de 25 mil novos casos da doença em 2024. Entre os mais comuns, segundo o instituto, o câncer de pele não melanoma fica na liderança. No topo do ranking de incidência aparecem ainda os tumores de próstata e mama.

Em 2023, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), foram registrados 14.389 casos de internação por câncer, destes 2.012 casos de mulheres com câncer de mama e 873 mulheres foram diagnosticadas com câncer de colo de útero.

Neste mesmo período, foram 1.869 casos de câncer de pele no estado, seguido de 1.473 de cólon, 1.190 de próstata e 1.135 de estômago, em ambos os sexos.

De acordo com o Inca, em todo o país, são esperados 704 mil novos diagnósticos de câncer a cada ano do triênio de 2023 a 2025, uma soma que resultará em mais de 2 milhões de novos casos da doença ao longo desses 36 meses.

Cenário exige atenção

Apesar do cenário exigir atenção da população em geral e dos órgãos de saúde, o oncologista Osterno Queiroz, afirma que a prevenção, o acompanhamento médico periódico e realização de exames de rotina para detecção precoce do câncer, aliados às novas frentes avançadas de tratamento da doença, são a chave para que os índices de incidência não levem também ao aumento das taxas de letalidade.

“O risco do câncer aumenta com a idade, com o comportamento social e sexual, o excesso de bebidas alcoólicas, cigarros, exposição aos raios ultravioleta, exposição a vírus, o uso de hormônios como os anabolizantes, a obesidade e o uso de drogas ilícitas”, explica o médico oncologista ao Mais Goiás.

Osterno ressalta que é essencial adotar hábitos de vida saudável. ”consumir mais legumes, frutas e diminuir a ingestão de comidas calóricas. Fazer o uso de protetor solar, tomar as vacina contra hepatite B e HPV, praticar exercício físico também contribuem para a prevenção do câncer”, afirma.

Segundo o oncologista, o tratamento de diferentes tipos de tumores com a chegada de drogas inovadoras e condutas direcionadas para as especificidades de cada caso, não só têm mostrado melhora nas chances de sobrevivência, mas também impactado de forma positiva os pacientes em todas as etapas da jornada de cuidado.

“O futuro do tratamento do câncer é o entendimento das alterações moleculares específicas da sua causa e da descoberta de drogas que corrigirá essas alterações. É um campo que vai demandar cada vez mais estudos e pesquisas, mas com certeza estamos no caminho certo”, finaliza.

Detecção precoce aumenta chances de cura

A detecção precoce do tumor aumenta consideravelmente as chances de cura. Realizar exames preventivos regularmente, como mamografia, papanicolau e colonoscopia, conforme as diretrizes para cada faixa etária e grupo de risco, contribui para o diagnóstico em estágios iniciais, quando o tratamento é mais eficaz.

⦁ Tratamentos menos agressivos: tumores detectados precocemente geralmente requerem tratamentos menos invasivos e com menos efeitos colaterais.
⦁ Redução da mortalidade: o rastreamento pode reduzir significativamente a mortalidade por câncer. Estudos demonstram que a detecção precoce pode reduzir a mortalidade em até 30% para alguns tipos de neoplasias.
⦁ Melhoria da qualidade de vida: o diagnóstico e tratamento precoce do câncer podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

 

Fonte: Mais Goiás

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SBT News: Para além da saúde: saiba quais são os direitos de pacientes com câncer de mama

Atualmente no Brasil, há duas leis que garantem direitos importantes para mulheres, em relação ao câncer de mama: a Lei 12.802/2013 e a Lei 11.664/2008. A primeira garante o direito à reconstrução mamária pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já a segunda, assegura o direito à realização de mamografia pelo SUS para detecção e tratamento da doença. Uma terceira

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