Segundo o Inca, entre o triênio 2020-2022 são esperados 260 novos casos de câncer do colo do útero no Distrito Federal
Março é o mês em que se comemora o Dia da Mulher e também chama atenção para a prevenção do câncer do colo do útero, terceiro mais frequente entre a população feminina.
A campanha Março Lilás é dedicada à conscientização sobre a doença, provocada pela infecção do Papilomavírus Humano (HPV). Também chamado de câncer cervical, a incidência do tumor em mulheres fica atrás apenas do câncer de mama e do colorretal.
Segundo estimativa feita pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre o triênio 2020-2022 são esperados 260 novos casos de câncer do colo do útero no Distrito Federal, e é a quarta causa de morte por câncer no Brasil.
A oncologista da Oncoclínicas Brasília, Ana Carolina Barbosa, explica que a infecção ocorre por via sexual, por isso uma das maneiras de prevenção é o uso da camisinha. “O preservativo serve para impedir parcialmente o contágio pelo vírus, que pode também ser transmitido apenas pelo contato, sem penetração. A vacinação contra HPV é outra maneira de se proteger”, ressalta a especialista.
O exame preventivo Papanicolau deve ser realizado periodicamente por mulheres a partir dos 25 anos, até por aquelas que foram imunizadas. Além de prevenir contra o câncer, o exame permite o diagnóstico precoce da doença que é curável, em grande parte dos casos.
Desde 2014, o Ministério da Saúde incluiu a imunização no calendário vacinal e em 2017 ampliou a vacinação para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. “Para garantir um resultado correto, preferencialmente, não se deve ter relações sexuais no dia anterior ao exame e evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à sua realização” explica a oncologista.
É importante não estar no período da menstruação, pois a presença de sangue pode alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê.
O exame preventivo Papanicolau deve ser realizado periodicamente por mulheres a partir dos 25 anos, até por aquelas que foram imunizadas. Além de prevenir contra o câncer, o exame permite o diagnóstico precoce da doença que é curável, em grande parte dos casos.
Fonte: Jornal de Brasília