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Jornal de Brasília: Alimentos pesam na primeira deflação do ano: economista avalia até quando

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou a primeira deflação do ano, influenciada principalmente pela queda nos preços dos alimentos. Embora represente um alívio no bolso do consumidor, especialistas alertam que a redução pode ser temporária e não indica controle estrutural da inflação.

Segundo o mestre em Economia Ricardo Viana, a diminuição nos preços está relacionada a fatores sazonais e à produção agrícola. “O alívio na inflação veio, sobretudo, da desaceleração no grupo de alimentos e bebidas, que historicamente sofre variações mais intensas. A boa safra de alguns produtos e a melhora na logística ajudaram a conter preços no curto prazo”, explica.

Apesar do cenário positivo, Viana ressalta que a tendência pode não se sustentar nos próximos meses. “É importante ter cautela. O quadro internacional, com oscilações no preço das commodities, e a própria dinâmica do câmbio ainda podem trazer pressão inflacionária. Se houver repasses para os custos de transporte e insumos, os alimentos podem voltar a subir no segundo semestre”, pondera.

O economista reforça que o resultado atual representa um alívio pontual, mas não indica que a inflação esteja controlada de forma estruturada. “O Brasil ainda convive com uma inflação de serviços mais resistente, que não cede com a mesma velocidade. Além disso, choques climáticos podem mudar esse cenário rapidamente. A deflação de agora deve ser vista mais como um ponto fora da curva do que como uma tendência consolidada”, conclui.

Fonte: Jornal de Brasília

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Jornal de Brasília: Alimentos pesam na primeira deflação do ano: economista avalia até quando

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou a primeira deflação do ano, influenciada principalmente pela queda nos preços dos alimentos. Embora represente um alívio no bolso do consumidor, especialistas alertam que a redução pode ser temporária e não indica controle estrutural da inflação. Segundo o mestre em Economia Ricardo Viana,

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