brasília: 61 3327-9889   |  são paulo: 11 2619-0618

adm.midiaeconexao@gmail.com

Ipê Brasília: Empresários do setor atacadista do DF estão animados para 2025

O segmento está em um processo de adaptação às novas realidades econômicas e mercadológicas, com expectativas de crescimento, mas com vigilância constante sobre os cenários fiscais e monetários que irão definir o ritmo da economia nos próximos anos

O setor atacadista no Distrito Federal segue como um dos pilares da economia local, enfrentando desafios, mas com perspectivas de crescimento para 2025. Em balanço sobre o ano de 2024, o presidente do Sindiatacadista-DF, Álvaro Júnior, avaliou que, apesar das dificuldades, como o aumento da inadimplência e mudanças nas tendências mercadológicas de consumo, o setor mostra sinais de recuperação. “O ano foi desafiador, principalmente no que tange à inadimplência e às novas tendências de consumo, que exigem adaptação constante. No entanto, a expectativa é de fechamento positivo, com crescimento no consolidado”, afirma o presidente.

Entre os fatores que impactaram o setor, Álvaro destaca o crescimento das “apostas digitais”, que alteraram o comportamento de consumo e, consequentemente, influenciaram as vendas no atacado. “A digitalização impacta diretamente no consumo e, como resultado, na dinâmica do nosso setor. As empresas precisam se adaptar às novas formas de compra e entrega para não ficarem para trás”, explica.

Outro ponto de preocupação para os atacadistas foi a tributação sobre subvenção fiscal. O setor tem lutado, tanto política quanto juridicamente, pela defesa dos seus interesses frente às mudanças nas regras tributárias. “A tributação sobre subvenção fiscal teve um impacto negativo no setor, mas seguimos na defesa dos nossos direitos, buscando soluções jurídicas e políticas para mitigar esses efeitos”, afirma.

Perspectivas para 2025

Quanto ao futuro do setor atacadista e da economia brasileira, Álvaro Júnior aponta para um cenário de desafios contínuos, especialmente no que diz respeito à política monetária e à taxa de juros. “A alta da taxa de juros é um fator que impacta diretamente na economia, restringindo o crédito e, consequentemente, afetando o consumo. Juros elevados são sinônimo de crescimento minguado, e o dólar alto tem um efeito empobrecedor para o país”, analisa o presidente.

Com a expectativa de manutenção da taxa de juros elevada em 2025, Álvaro acredita que o Brasil precisará de uma gestão econômica equilibrada para que o crescimento não seja comprometido. “O remédio para combater a inflação pode ser necessário, mas não pode ser administrado por um período prolongado. Precisamos de um Banco Central que demonstre independência e responsabilidade, garantindo a credibilidade necessária para atrair investimentos”, pontua.

Além disso, o governo federal já sinalizou que as eleições de 2026 têm um impacto imediato sobre as decisões políticas e econômicas atuais. “É fundamental que o novo presidente do Banco Central tenha a autonomia para agir em prol da estabilidade econômica do país, sem pressões políticas que possam comprometer a confiança do mercado”, destaca Álvaro.

O setor atacadista no Distrito Federal, portanto, segue em um processo de adaptação às novas realidades econômicas e mercadológicas, com expectativas de crescimento, mas com vigilância constante sobre os cenários fiscais e monetários que irão definir o ritmo da economia nos próximos anos.

Fonte: Ipê Brasília

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post

Cliente MC na Mídia: Escritório Damas e Lima As mudanças climáticas avançam em um ritmo alarmante, e a justiça climática se torna uma pauta essencial. O advogado especialista em direito ambiental e mudanças climáticas, Edson Damas, do Escritório Damas e Lima, contribuiu com sua expertise para debater os impactos desiguais

leia mais »