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Ipê Brasília: Câncer colorretal: conheça sinais menoscomuns da doença

O tumor que é um dos mais comuns no Brasil está relacionado com hábitos de vida, aponta oncologista

Em todo o mundo, o câncer colorretal é o terceiro ti po mais comum, sendo responsável por cerca de 10% detodos os diagnósticos da doença. Segundo dados do Insti tuto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil para o ano de 2024 são esperados mais de 45.000 casos da doença. O tumor é o terceiro mais frequente entre os homens,logo após do câncer de próstata e de pulmão, e o segundo mais incidente nas mulheres, perdendo apenas parao câncer de mama. Só este ano, mais de 700 casos devem ser diagnosti cados no Distrito Federal. Esse alertapara a população ganha um reforço neste mês, que marca a campanha Março Azul-marinho, voltada àprevenção da doença.

O tumor colorretal se desenvolve no intestino grosso: no cólon ou em sua porção fi nal, o reto. Oprincipal tipo de tumor colorretal é o adenocarcinoma e, em 90% dos casos, se origina a partir depólipos na região que, se não identifi cados e tratados, podem sofrer alterações ao longo dos anos,podendo se tornar câncer. Para o médico oncologista da Oncoclinicas Brasília, Nilson de Castro, o câncer colorretal está muitorelacionado aos hábitos de vida. “Pessoas que consomem uma dieta hiperproteica e hipercalórica, ouseja, com muita carne, gordura e industrializados, obesos e sedentários têm um maior risco dedesenvolver a doença. Ao contrário, os indivíduos que praticam atividades físicas regulares têm umadieta rica em vegetais, frutas e fi bras, possuem um risco menor”, afi rma o médico.

Sinais menos comuns do câncer colorretal

Ainda de acordo com Nilson de Castro, esses tumores logo na fase inicial não apresentam sintomas,por isso a importância dos exames de rastreio, mesmo nos paciente assintomáticos. “É nessa faseque vamos identifi car o tumor e ter maior possibilidade de cura. A doença pode se manifestar pormeio de sintomas como sangramento retal, mudança no ritmo intestinal e dor abdominal. No entanto,o tumor também pode apresentar sinais menos conhecidos, que exigem atenção redobrada da população”, alerta.

1-Perda de apetite e sensação de saciedade precoce:
Falta de interesse pela comida e sensação deestar satisfeito após comer pequenas quantidades de comida.

2-Mudanças na micção podem ocorrer em tumores do reto:
Aumento da frequência urinária,difi culdade em urinar e incontinência urinária.

3-Fadiga extrema:
Falta de energia e cansaço persistente, que difi cultam a realização de atividadesrotineiras.

4-Dor lombar:
Dor na parte inferior das costas, que pode ser constante ou intermitente.

5-Fezes fi nas e longas:
Difi cultam a evacuação.

Diagnóstico
O oncologista explica que a escolha do método para o diagnóstico da doença depende de fatorescomo idade, histórico familiar, presença de sintomas e outros, mas ressalta que os métodos maisutilizados são a colonoscopia e a pesquisa de sangue oculto nas fezes. “A pesquisa através dosangue oculto nas fezes, por exemplo, é um método simples, barato e a possibilidade de detecçãodos tumores de intestino pode chegar a 92%”, esclarece.

O médico explica que no Brasil, o Ministério da Saúde recomenda iniciar o rastreio do câncer de cólone reto da população adulta de risco habitual na faixa etária de 50 anos, porém, existe uma tendênciaentre as sociedades de oncologia, tanto a brasileira (SBOC) como a americana (ASCO) de recomendarque esse rastreio se inicie a partir dos 45 anos na população geral devido o aumento da incidênciadesse tumor em populações cada vez mais jovem.

“Esse rastreio pode ser mais precoce em indivíduos com histórico familiar. A detecção precoce docâncer colorretal é fundamental para o sucesso do tratamento. Ao identifi car qualquer um dossintomas, mesmo os menos comuns, é essencial consultar um médico o mais rápido possível”, alertao especialista da Oncoclínicas Brasília.

Avanços no tratamento

Para Nilson de Castro, o tratamento do câncer colorretal evoluiu signifi cativamente nos últimos anos,com o desenvolvimento de novas tecnologias e abordagens terapêuticas que oferecem melhoreschances de cura aos pacientes. O médico ressalta ainda que essas inovações têm contribuído para o aumento das taxas de cura e a melhora naqualidade de vida dos pacientes com esse tumor.

A taxa de sobrevida em cinco anos para pacientes com câncer colorretal em estágio inicial é superior a 90%.Com as terapias modernas os pacientes podem ter menos efeitos colaterais e uma recuperação mais rápida.Além disso, temos uma diminuição de cirurgias extensas reduzindo as complicações e evitando, por exemplo,colostomias”, finaliza o oncologista da Oncoclínicas Brasília.

 

Fonte: Ipê Brasília

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