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Direção Concursos: CNU: “operação padrão” de servidores da ABIN pode impactar certame

Os servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) anunciaram o início de uma “operação padrão” a partir desta segunda-feira (22/7), o que pode comprometer a realização do Concurso Nacional Unificado (CNU)!

O comunicado foi emitido pela Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado) e, segundo o órgão, a operação padrão pode comprometer a realização do Concurso Nacional Unificado (CNU), a reunião do G20 e as nomeações para o governo federal.

Isso porque a Abin é um dos órgãos responsáveis por apontar itinerários para o transporte de provas e fiscais em regiões de difícil acesso, como na Amazônia, além de investigar indicações feitas para cargos públicos.

De acordo com a CNN, operação padrão é um termo utilizado quando servidores públicos, em forma de protesto, passam a executar minuciosamente normas e procedimentos. A ação, embora não interrompa, tem intenção de diminuir o ritmo do trabalho. Isso, na prática, prejudica a eficiência e a produtividade, o que causa atrasos e dificuldade nas operações.

Reajuste Salarial

No comunicado, os servidores da Abin reivindicam recomposição salarial e alegam que foram “completamente ignorados” pelo governo federal.

A Intelis classificou na última sexta-feira (19/7), a segunda rodada de negociação como “desastrosa” e a proposta como “humilhante”. Foi oferecido reajuste zero para a base de janeiro de 2025 e 5% em abril de 2026. Para os funcionários públicos que já atingiram o topo da carreira, a proposta é de 9,5% em 2025 e 5% no ano seguinte.

Vale lembrar que as negociações entre o governo e a Abin ocorrem em paralelo às apurações da PF (Polícia Federal), que investiga uma “estrutura paralela” de inteligência no governo de Jair Bolsonaro (PL). A PF aponta que ministros da Suprema Corte, deputados, senadores, advogados e jornalistas foram monitorados.

Sem citar diretamente o caso da Abin paralela, os servidores afirmaram na nota, que viveram o “governo do desvio”, durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. E, agora na gestão Lula, vivem o “governo do desmonte”.

Nova reunião marcada

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), uma nova reunião com a categoria dos oficiais e técnicos de inteligência está marcada para 24 de julho. O órgão reforça que até o momento, já foram 22 acordos assinados com diferentes categorias.

O MGI informa, também, que e a coordenação-geral do CNU está em contato com a Abin e não há indicativo de qualquer modificação na operação que garante a segurança na realização do certame. A rede de segurança do Concurso Nacional Unificado é coordenada pelo MGI em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Força Nacional (FN), as Secretarias de Segurança Pública Estaduais, além da Fundação Cesgranrio e dos Correios.

Fonte: Direção Concursos

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