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Metrópoles: Câncer de mama: saiba qual o sinal de alerta menos conhecido da doença

Aparecimento do sintoma precisa ser investigado pelo médico para que, em caso de tumor, o diagnóstico ocorra rapidamente

Nódulos nas glândulas mamárias e nas axilas, inchaço, dores, vermelhidão e pele com aspecto de casca de laranja são os sintomas mais conhecidos do câncer de mama. A doença é um dos tipos mais comuns de tumores e o mais frequente entre mulheres. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 66 mil diagnósticos da neoplasia são feitos por ano no Brasil.

A presença de secreção no mamilo é uma sinal de alerta ainda pouco associado à doença, por conta da raridade com que aparece – em apenas 15% dos casos, ele é presente. O líquido geralmente é transparente e sai de maneira espontânea de um dos mamilos. Em alguns casos, a secreção pode ser rosada ou avermelhada devido à grande quantidade de hemácias.

“A secreção nem sempre é um sintoma de câncer de mama, então deve-se observar primeiro o padrão do líquido. Ele pode ter aspecto lácteo, incolor ou sanguinolento. Quando a secreção é incolor ou tem aspecto avermelhado, como se fosse sangue, é preocupante e requer avaliação médica com mastologista”, explica a oncologista Ana Carolina Sales, do grupo Oncoclínica DF.

A médica explica que a consulta é importante para que a causa seja esclarecida. No caso do aspecto de leite materno, a secreção aparece por conta de mudanças hormonais. No caso do aspecto sanguinolento, a causa pode ser papilomas, que são lesões benignas provocadas pela irritação dos ductos mamários.

Mulher segurando simbolo do outubro rosa- Metrópoles
Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do pacienteBurak Karademir/ Getty Images

Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos

Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira

Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas

O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada

Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios

A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita estes passos no seio direito

A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas

Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença

O exame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes

De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade

É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico

O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente

Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

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A observação e conhecimento dos sintomas permite que, em caso de tumor, o câncer seja identificado precocemente. O quanto antes a diagnóstico for feito, maiores são as chances de cura. No Brasil, o tratamento pode ser feito no Sistema Único de Saúde (SUS) ou em hospitais e clínicas particulares.

De modo geral, o tratamento para o câncer consiste na quimioterapia e na operação, mas pode envolver também a radioterapia, hormonoterapia e imunoterapia.

 

Fonte: Metrópoles

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