Na edição 2025 da CASACOR Brasília, a paisagista Marina Pimentel convida o público a desacelerar com o Espaço Pousar. Com 500 m², o ambiente celebra o tempo da pausa e do cuidado silencioso. O espaço é composto por espécies exóticas e nativas.
Entre os exemplares brasileiros, destacam-se o ipê-rosa, a noranteia, o pau-mulato e a embaúba, criando uma ambiência de contemplação e presença. A oliveira, por sua vez, surge como símbolo de resiliência e esperança, trazendo um sentido espiritual ao espaço.
Inspirado no tema da mostra, Semear Sonhos, o Espaço Pousar propõe um respiro em meio à rotina acelerada. Vegetação densa, mobiliário em madeira, piso em pedra natural, fonte esculpida e o ninho em bambu compõem uma atmosfera de recolhimento e acolhimento. É dentro do ninho que o tempo de pausa se concretiza — um convite a silenciar, repousar e se reconectar. A natureza, protagonista, se manifesta como lugar de pertencimento e reflexão.
Mais do que um jardim contemplativo, o Espaço Pousar carrega também um gesto social em parceria com o AME Pequeninos. Cada visitante receberá sementes identificadas com os nomes das crianças atendidas pelo programa, ampliando o significado de semear: cada nome é uma esperança que germina e floresce.
Palavras gravadas no piso, como lembretes poéticos, iluminação que acolhe, e a suavidade da música instrumental acompanham o percurso, transformando a visita em um passeio que desperta sentidos e emoções. A experiência convida a parar, sentir e lembrar que até o invisível — o tempo do pousio — é parte essencial da vida.
Com mais de 15 anos de trajetória no paisagismo e em sua 11ª participação na mostra, Marina Pimentel reafirma sua assinatura criativa: projetar espaços que acolhem, emocionam e transformam. Sua marca é unir sofisticação e poesia, trazendo para o centro do habitar a ideia de que o verde não é complemento, mas protagonista.
Na CASACOR Brasília 2025, o Espaço Pousar apresenta uma nova tendência: a criação de ambientes que resgatam o valor do tempo da pausa, lugares para contemplar, escutar, sentir e cuidar. Habitar esse tempo torna-se também parte essencial do viver.
Fonte: Brasília Mais Notícias