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Correio Braziliense: Fernanda Rodrigues revela retorno de câncer de pele; conheça riscos e prevenção

A atriz Fernanda Rodrigues, intérprete de Bia na novela A Viagem, usou as redes sociais nesta segunda-feira (18/8) para revelar o retorno de um carcinoma — câncer originário de células da pele. Aos 45 anos, Fernanda passará por um novo procedimento, após uma cirurgia de remoção em 2024. 

Fernanda declarou estar sempre atenta ao próprio corpo e aos sinais, por isso percebeu o retorno de uma mancha. Ao consultar sua dermatologista, descobriu que o carcinoma havia voltado. Ela afirmou que precisará passar novamente por cirurgia, que resultará em uma cicatriz, mas ressaltou que a vida continua e que há pessoas que já enfrentaram o mesmo procedimento diversas vezes.

“Preciso me cuidar, me proteger. Esses resquícios da vida, do sol, vou ter que lidar com eles, ficar atenta e ir resolvendo. Está tudo certo! Mas estou ótima, está tudo bem… ficar atento aos sinais do nosso corpo faz com que a gente resolva mais rapidamente o problema”, completou a atriz.

Riscos e prevenção do câncer de pele

Segundo a oncologista Gabrielle Scattolin, os carcinomas são tipos de câncer que se formam nas células da pele e se dividem em três subtipos principais. “O carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular costumam ser mais indolentes, crescem de forma superficial e raramente fazem metástases. Já o melanoma é o mais grave, porque surge nos melanócitos e tem uma capacidade muito maior de invadir o organismo e de gerar metástases”, explica.

A especialista ressalta que o principal fator de risco é a exposição à radiação, principalmente a solar, mas também a artificial, como no caso das câmaras de bronzeamento. O tratamento de todos os subtipos é cirúrgico. No entanto, mesmo após a remoção, os tumores podem voltar. “Esses cânceres estão ligados a uma alteração crônica do DNA causada por anos de exposição à radiação. Por isso, mesmo depois da cirurgia, há risco de recorrência ou do surgimento de novos tumores”, diz Gabrielle.

Em caso de retorno da doença, a cirurgia continua sendo a primeira opção. Quando não é mais possível operar, entram em cena tratamentos modernos, como a imunoterapia endovenosa e algumas drogas orais-alvo.

A oncologista chama atenção para as cicatrizes deixadas pelas cirurgias. Lesões mais extensas, principalmente no rosto e em áreas expostas, podem exigir reconstruções com retalhos cutâneos. “Isso impacta tanto a autoestima quanto a qualidade de vida dos pacientes”, afirmou. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Quanto antes a lesão é identificada, menor a chance de complicações. Gabrielle recomenda observar sinais de alerta como crescimento de manchas ou feridas, mudança de cor, descamação, coceira ou sangramento. A orientação é procurar imediatamente um dermatologista diante de qualquer alteração.

A consulta preventiva deve ser feita, em média, uma vez por ano. Porém, se houver suspeita, a avaliação deve ser antecipada. A médica destaca ainda que pessoas de melanina abundante também estão em risco. “Além da exposição solar, existem fatores genéticos que podem influenciar no surgimento do câncer. Ninguém está livre”, completa.

No dia a dia, a prevenção passa pelo uso de roupas com proteção, óculos escuros e, principalmente, pelo protetor solar. “Não adianta passar uma vez só. O filtro precisa ser reaplicado ao longo do dia, porque sua eficácia geralmente não ultrapassa quatro horas”, orienta a oncologista.

Fonte: Correio Braziliense

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